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O MOTE:
“A CARTA GEOLÓGICA DA HUÍLA, NAMIBE, CUNENE E O AGRO-NEGÓCIO DA REGIÃO”
SOBRE “A CARTA GEOLÓGICA DA REGIÃO DA HUILA, NAMIBE E CUNENE”
Quanto as potencialidades da província da Huíla, as autoridades angolanas perspectivam um melhor aproveitamento com a exploração do ferro, ouro e do granito negro.
Segundo o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, o objectivo do sector é melhorar os conhecimentos geológicos do país e coloca-los ao serviço da sociedade e de todos os interessados. De acordo com o governante, o conhecimento geológico não serve apenas o sector mineiro, mas todo o planeamento nacional, incluindo a agricultura e a construção de infraestruturas, havendo também desafios no que respeita à exploração de águas substerrâneas. Já o Cunene o destaque no seu subsolo recai para a existência de minerais como o ouro, a mica, o cobre e o ferro.
Por seu lado, a região do Namibe é abundante em cobre, gesso, mercúrio, zinco, cobalto, crómio, titânio, talco, berilo, pirocloro, apatita e quartzo e, relativamente às matérias rochosas, destaca-se gnaisse, mármore, xistos, granito e calcário.
SOBRE “O AGRO-NEGÓCIO NA REGIÃO”
O potencial hídrico da província da Huila, caracterizado pelo caudal do rio Cunene, que atravessa o território de norte a sul, os seus afluentes, bem como os rios Caculuvar e Cubango, é considerado como uma das maiores regiões produtoras de milho branco e amarelo.
Com uma colheita calculada em mais de 200 mil toneladas ano, inicialmente os três municípios nomeadamente a Caconda, Caluquembe e Chicomba, passaram a ser denominadas o “Triângulo do Milho”.
Porém, as províncias vizinhas do Namibe e Cunene também têm uma palavra a dizer no domínio do agro-negócio. Com a inauguração do Canal do Kafu, no Cunene, a agricultura tem conhecido um renascimento assinalável, deixando para trás os momentos de quase tragédia vividos pela intensidade do fenómeno da seca que assolou a região em anos muito recentes.
Já o Namibe, como se sabe, apesar do clima desértico, a produção de hortícolas tem servido até para abastecer mercados como o de Luanda, onde se concentra a grande maioria de consumidores do país.
A expressão segundo a qual “a agricultura é a base e a indústria o factor de desenvolvimento (decisivo)”, em anos idos, serviu como forma de motivar e sensibilizar para a disponibilização de recursos para o alcance da auto-suficiência alimentar e, consequentemente, o relançamento do sector industrial.
Em resumo, avaliar as quantidades e a qualidade de minerais passou a ser o principal factor para atração de investidores com vista ao desenvolvimento do país e das nossas empresas.
De acordo com Informações científicas, Angola possui 38 dos 42 minérios mais importantes e mais procurados do planeta. Este dado representa uma oportunidade, mas é, ao mesmo tempo, um desafio, pois é preciso trabalhar-se para a sua extração, aplicação técnica e tecnológica.
É nessa óptica que o Grupo MediaNova apresenta o “Fórum Negócios & Conectividade” (Business & Networking) para ajudar na abordagem do potencial da “Indústria extrativa e de transformação”.